Após um
longo período sem postagens, aqui estou!
Nesta nova
etapa do blog, pretendo relatar temas de diversas editorias, como assuntos relacionados
à mídia e tecnologia, fotografia (minha nova paixão), cinema (redirecionando
notícias publicadas em meu site www.yourtape.com.br)
e por que não assuntos da política?
O primeiro
tema a ser tratado será fotografia.
Quais são
os limites de um clique? É Ético fotografar a miséria dos outros para ganhar
destaque? Em uma tragédia, o fotógrafo precisa ajudar ou documentar o
acontecimento?
Este
polêmico tema é alvo de grandes discussões entre os fotógrafos, e, por isso, não
vou afirmar o que é certo ou errado, mas sim apresentar alguns fatos que
permitam a reflexão de cada um.
No dia 8 de
junho de 1972, Nick Ut era mais um dos diversos fotógrafos que estava cobrindo
a Guerra do Vietnã. Em meio ao horror, fez uma foto que mobilizou o mundo a
gerou diversas manifestações contra a guerra. Nick Ut captou esse instante após
um bombardeio de napalm e registrou crianças correndo para se salvar, entre a
jovem garota nua. Logo após o clique, ele levou a garota ao hospital que, após
17 cirurgias em 14 meses de internação, sobreviveu. Para mais informações sobre
o caso clique aqui!
Em 1993, o fotógrafo sul-africano Kevin Carter estava no Sudão para cobrir a guerra civil, quando avistou uma mãe e uma criança exaustos devido a miséria no país. Como não suportava mais o peso, a mãe deixou a criança e foi em busca de comida. Logo em seguida um abutre pousou próximo à criança. Quando viu o que estava para ocorrer, Carter pegou sua câmera e esperou que a criança fosse mordida. O pássaro não chegou a morder a criança, mas a foto ficou marcada ao ser capa da edição do dia 26 de Março do New York Times e, também, por receber o Prêmio Pulitze. Muito criticado por não ter ajudado a criança, Carter se suicidou um ano depois por não suportar a culpa de ter desejado a mordida. Saiba mais aqui!
As duas fotos são impactantes e proporcionaram muita comoção, mas o fato é como cada fotógrafo agiu após o clique.
Para finalizar, confiram o vídeo ”Um centésimo de segundo” e reflitam!


Nenhum comentário:
Postar um comentário