segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Quais são os limites de um clique?


Após um longo período sem postagens, aqui estou! 

Nesta nova etapa do blog, pretendo relatar temas de diversas editorias, como assuntos relacionados à mídia e tecnologia, fotografia (minha nova paixão), cinema (redirecionando notícias publicadas em meu site www.yourtape.com.br) e por que não assuntos da política?

O primeiro tema a ser tratado será fotografia. 

Quais são os limites de um clique? É Ético fotografar a miséria dos outros para ganhar destaque? Em uma tragédia, o fotógrafo precisa ajudar ou documentar o acontecimento? 

Este polêmico tema é alvo de grandes discussões entre os fotógrafos, e, por isso, não vou afirmar o que é certo ou errado, mas sim apresentar alguns fatos que permitam a reflexão de cada um.


No dia 8 de junho de 1972, Nick Ut era mais um dos diversos fotógrafos que estava cobrindo a Guerra do Vietnã. Em meio ao horror, fez uma foto que mobilizou o mundo a gerou diversas manifestações contra a guerra. Nick Ut captou esse instante após um bombardeio de napalm e registrou crianças correndo para se salvar, entre a jovem garota nua. Logo após o clique, ele levou a garota ao hospital que, após 17 cirurgias em 14 meses de internação, sobreviveu. Para mais informações sobre o caso clique aqui!
 


















Em 1993, o fotógrafo sul-africano Kevin Carter estava no Sudão para cobrir a guerra civil, quando avistou uma mãe e uma criança exaustos devido a miséria no país. Como não suportava mais o peso, a mãe deixou a criança e foi em busca de comida. Logo em seguida um abutre pousou próximo à criança. Quando viu o que estava para ocorrer, Carter pegou sua câmera e esperou que a criança fosse mordida. O pássaro não chegou a morder a criança, mas a foto ficou marcada ao ser capa da edição do dia 26 de Março do New York Times e, também, por receber o Prêmio Pulitze. Muito criticado por não ter ajudado a criança, Carter se suicidou um ano depois por não suportar a culpa de ter desejado a mordida. Saiba mais aqui!
 


 














As duas fotos são impactantes e proporcionaram muita comoção, mas o fato é como cada fotógrafo agiu após o clique.



Para finalizar, confiram o vídeo ”Um centésimo de segundo” e reflitam!

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